Dicas por tema

Não feche a passagem sem decidir o roteiro todo. Não obrigatoriamente a passagem mais econômica é a melhor, depende da logística. Decida "por onde entrar e por onde sair" no roteiro. 

Passagens com voo direto são mais caras normalmente que com conexão.

Quanto mais disponibilidade / flexibilidade de datas você tiver, melhor. 

Em alta temporada, tudo é "pior": preço e principalmente qualidade dos serviços.

Consulte o site Google Flights e feche no site da companhia aérea. Não acredite em milagres, cuidado!

Compare comprar ida e volta ou só um trecho. Qualquer remarcação de passagem, tem de alterar a ida E a volta.

Com bagagem, atualmente o valor da passagem muda muito - verifique sua necessidade.

Consulte benefícios do cartão de crédito ao pagar com ele (normalmente, dão seguro viagem).

Esta é uma questão bem complicada. E depende muito do seu perfil. O melhor é pedir a um agente de viagens pois ele consulta a operação local, que é a pessoa que mora lá e é profissional. E tem informações recentes.

Estrutura do hotel, é possível ver em sites como Booking, Tripadvisor. Mas, fotos enganam. Para ver perfil do hotel, é bom dar uma olhada nos comentários (ver os mais objetivos, pois os subjetivos não adiantam muito).

Airbnb: sempre há um "risco" maior , caso o destino não seja muito conhecido. Há vantagens de preço e até de infraestrutura de apartamento, mas o serviço tende a ser menor e mais dependente de uma pessoa, não de uma empresa.

Quanto a localização de hospedagem, o Booking informa avaliações e comentários.

Participe de comunidades de pessoas com teu perfil e pergunte! Atenção, não adianta seguir um blogueiro que não tem nada a ver com você!

A rota, costumo suar o Google Maps. Que também mostra tempo estimado de viagem conforme o transporte.

Agora, o dia-a-dia da viagem, vai depender de muita pesquisa, orçamento e estilo de viagem. Caso não queira usar dos serviços de uma boa agência, comece no google com "roteiros de carro em" (ou similar) e, de preferência, escreva em Inglês para viagem ao exterior. 

Quanto a uso de IA para elaboração de roteiros, eu ainda prefiro fazer pesquisa eu mesma do que pedir para a IA. Por quê? Pois você terá de treiná-la muito bem e fazê-la entrevistar você com as perguntas corretas para ela elaborar o roteiro conforme teu perfil e desejos. Se não tiver isto, vai vir o roteiro "padrão" que pode não ser bom para você. 

Diferentes: cruzeiros fluviais (Europa), cruzeiro na Amazônia, Motorhome, trens luxuosos ou panorâmicos.

Pesquise roteiros de excursões de operadoras de viagem se quiser utilizar como base (lembrando que são mais "rápidos" em geral).

Compre e reserve nos sites oficiais ou passeios no Getyourguide e outros, com guias ou não. Dê preferência para serviços em Inglês se possível, no exterior.

Após a pandemia e com o boom do turismo atual e facilidade de tecnologia, os locais turísticos estão cada vez pedindo reserva antecipada, desde Torre Eiffel a restaurantes. 

Atividades próprias para perfil da família: como é uma questão de "nichos", o ideal é pesquisar blogs ou guias específicos para crianças, casais etc. E perguntar em comunidades específicas (grupos de facebook

Aplicativos para restaurantes: The Fork (mais Europa); OpenTable (mais EUA e Canadá); Zomato (India, Ásia, América Latina...).

​Para sofisticados, use o Guia Michellin. 

Pergunte aos moradores locais os melhores restaurantes. São os menos turísticos e escondidos os que mais surpreendem.​

O google maps ajuda muito na decisão entre meios de transporte. 

Carro atrapalha em grandes cidades e ajuda nas pequenas.

Nem sempre voo é caro, nem sempre trem é barato.

Não é costume, mas não ignore os ônibus intermunicipais e entre Países na Europa.

​Toda troca de hotel dispende meio período! Check-out até 11h e Check-in após 14h são limitantes complicados.

O termo Microaventura foi popularizado por Alastair Humphreys*, um britânico que foi premiado “Aventureiro do Ano” pela National Geographic. Viajou muito pelo mundo, escreveu 16 livros e é palestrante. Muito legal, por sinal.

O conceito é que não é necessário fazer enormes aventuras para ser um aventureiro. Mas sim, fazer pequenas aventuras no dia-a-dia, e “viver aventureiramente”. O que é isto? São aventuras simples, curtas, locais. Cada um tem de encontrar o que é aventura para si mesmo! Ter curiosidade para descobrir o que te dá um frio na barriga. Não é só andar pelos lugares de sempre todos os dias. Mas fazer algo que te motive, que te faça crescer por ser algo novo para você. Mesmo que pareça óbvio ao resto do mundo!

E o que é interessante é que o mais importante é dar o primeiro passo, mesmo que seja algo pequeno. Mas que te tire da inércia. É a “doorstep mile”, ou seja, a primeira milha na porta. E é um processo de autoconhecimento e autodesenvolvimento para a vida. Muito mais do que uma viagem física, é uma viagem rápida, mas profunda e pra dentro de você. E temos de lembrar no nosso dia-a-dia que nossa vida não passa de uma viagem com começo, meio e fim. Temos um tempo que não sabemos quanto é, e temos de aproveitar cada dia. E com coisas novas, onde podemos observar atentamente e com muita presença e consciência. Comece.

Referência:  https://alastairhumphreys.com/